Segundo as notícias da Sondagem do Consumidor, divulgada no último dia 25 de julho pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela entidade, subiu 1,8 ponto em julho ante junho — alcançando, desta forma, 92,9 pontos no sétimo mês do ano. Esse é o segundo mês consecutivo de alta do indicador. “Em médias móveis trimestrais, o índice ficou praticamente estável, variando 0,1 ponto, para 91,1 pontos”, acrescentou o relatório do FGV Ibre.
De acordo com o que explicou a Sondagem, a alta da confiança do consumidor observada em julho foi influenciada, especialmente, pelas expectativas em relação aos próximos meses — visto que nas avaliações sobre o momento atual ocorreu estabilidade. Nesse sentido, também em seu segundo mês consecutivo de alta, o Índice de Expectativas (IE) subiu 3 pontos na passagem de junho para julho, atingindo 101,1 pontos no mês mais atual. Enquanto isso, o Índice da Situação Atual (ISA) se manteve estável em 81,6 pontos, seu maior nível desde novembro de 2023 (82 pontos).
“Em julho, a confiança dos consumidores aumentou pela segunda vez consecutiva, motivada principalmente pela melhora nas expectativas para os próximos meses, com forte alta do indicador de situação financeira futura das famílias”, detalhou a economista do FGV IBRE, Anna Carolina Gouveia. “A avaliação dos consumidores sobre a situação presente, por outro lado, ficou estável no mês e continua caminhando de lado”, reforçou ela.
Gouveia também destacou que o aumento da confiança do consumidor segue sendo impulsionado, “majoritariamente, pelas faixas de renda mais baixas”. Segundo a economista, “esse resultado parece estar alinhado com um mercado de trabalho mais aquecido e controle da inflação, fatores preponderantes para formar a percepção dos consumidores dessa faixa”. A íntegra da Sondagem do Consumidor, publicada pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV, apresenta esses e demais dados e informações sobre o assunto.