Cerca de oito em cada dez indígenas de 15 anos ou mais de idade são considerados
alfabetizados, ou seja, sabem ler e escrever um bilhete simples, no idioma que conhecem.
Foi o que apontaram os dados do “Censo Demográfico 2022 – Indígenas: alfabetização,
registros de nascimentos e características dos domicílios, segundo recortes territoriais
específicos”, uma publicação divulgada em outubro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Em termos proporcionais, o levantamento mostrou que 84,9% (cerca de 1 milhão)
das 1,2 milhão de pessoas indígenas do país acima dos 15 anos são alfabetizadas.
Contudo, “apesar de representar um aumento na comparação com 2010, quando foi
de 76,6%, a taxa de alfabetização entre indígenas segue abaixo da média nacional, que foi de 93,00% para esse grupo de idade”, salientou a Agência de Notícias IBGE no último dia 4
de outubro.
Em sentido oposto, a taxa de analfabetismo dos indígenas caiu de 23,4% em 2010
para 15% em 2022. Mas, apesar da queda, ela “corresponde a mais que o dobro da taxa
nacional, que era de 9,6% e foi para 7%”, enfatizou a reportagem da Agência IBGE.
A coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais da entidade, Marta
Antunes, destacou, no entanto, que a queda na taxa de analfabetismo é mais significativa, e
maior, para as pessoas indígenas dentro das Terras Indígenas (TIs). Nesse caso, essa taxa
caiu de 32,3% em 2010 para 20,8% em 2022.
“Já quando se observa o analfabetismo das pessoas indígenas por faixa etária, o que
se nota é a mesma tendência para a população nacional […]: aumento da taxa conforme
aumenta a idade”, acrescentou a Agência de Notícias do IBGE. “Até os 34 anos de idade, a
diferença entre a taxa de alfabetização da população nacional e da população indígena é
inferior a 5,2 pontos percentuais e chega a 22,6 pontos percentuais de diferença no grupo
de 65 anos ou mais de idade”, detalhou o veículo de informações do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística.
Mais dados e informações sobre o tema constam na reportagem completa publicada
pela Agência de Notícias do IBGE.
IGP-10 sobe 0,18% em setembro, mas desacelera em relação a agosto
De acordo com os dados publicados no último dia 17 de setembro pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o chamado Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,18% em setembro, desacelerando em relação à alta de 0,72% registrada em agosto. “Com esse resultado, o índice acumula aumento de 2,54% no ano e de 4,25% nos últimos 12 meses. Em setembro de 2023, o IGP-10 havia registrado a mesma variação mensal de 0,18%, porém acumulava uma queda de 6,35% no período de 12 meses”, informou, também, o boletim do FGV Ibre.
Dentre os componentes do IGP, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou uma alta de 0,14% em setembro, desacelerando em relação à taxa de 0,84% registrada em agosto. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,02% no nono mês de 2024 ante à taxa de 0,33% observada em agosto. Enquanto isso, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,79% em setembro, apontando uma aceleração ante à taxa de 0,59% registrada no mês anterior.
“O índice de preços ao produtor apresentou desaceleração significativa entre agosto e setembro”, enfatizou o economista do FGV Ibre, André Braz. “As principais commodities, como soja e minério de ferro, que têm maior peso no índice, registraram quedas nos preços”, explicou ele. “No lado do consumidor, ainda sob os efeitos de agosto, os grupos Alimentação e Habitação também mostraram desaceleração, mas esse movimento deve se inverter nas próximas edições do IGP”, salientou Braz. “Já na construção civil, o índice continua acelerando, impulsionado pelos reajustes salariais captados pelo grupo mão de obra”, complementou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.
Mais dados e notícias a respeito da evolução do Índice Geral de Preços – 10 e de seus componentes constam na publicação completa feita pelo FGV Ibre.
A Jornada de Edgard Corona de Engenheiro Químico a Magnata do Fitness
O caminho de Edgard Corona para se tornar um magnata do fitness é tudo menos convencional. Antes de fundar a Smart Fit, a maior rede de academias da América Latina, a carreira de Corona começou em um campo completamente diferente — a engenharia química. Sua transição de engenheiro para empreendedor fitness exemplifica sua adaptabilidade, visão e determinação para construir algo de impacto.
Edgard Corona se formou em engenharia química e inicialmente trabalhou na área. No entanto, apesar do sucesso, ele ansiava por seguir algo mais gratificante e significativo. O ponto de virada ocorreu quando ele reconheceu o potencial da indústria fitness, especialmente na América Latina, onde as academias muitas vezes eram caras ou inacessíveis para a pessoa comum. Corona viu uma lacuna no mercado e percebeu que o fitness poderia ser democratizado, e se dedicou a tornar essa visão uma realidade.
Em 1996, Edgard Corona deu um passo ousado para entrar na indústria fitness, cofundando a Bio Ritmo, uma marca de academias premium no Brasil. O sucesso da Bio Ritmo forneceu a Corona insights valiosos sobre a indústria e solidificou sua crença de que o fitness deveria ser acessível a todos. Com base em sua experiência, ele fundou a Smart Fit em 2009, com a missão de tornar o fitness acessível e acessível, sem sacrificar a qualidade.
O background em engenharia de Edgard Corona deu a ele uma perspectiva única ao abordar a indústria fitness. Suas habilidades analíticas, mentalidade de resolução de problemas e atenção aos detalhes o ajudaram a projetar um modelo de negócios eficiente e escalável, que se tornou a base para o sucesso da Smart Fit. Sob a liderança de Corona, a Smart Fit cresceu rapidamente, expandindo-se para vários países e se tornando uma das marcas de fitness mais reconhecidas da América Latina.
O que torna a jornada de Edgard Corona notável é sua disposição de mudar de rumo e assumir riscos. Ele deixou para trás uma carreira estável na engenharia química para seguir uma visão que eventualmente mudaria a maneira como milhões de pessoas encaram o fitness. Seu sucesso como magnata do fitness destaca a importância de seguir sua paixão e estar aberto a novas oportunidades, mesmo quando surgem de lugares inesperados.
Concluindo, a transição de Edgard Corona de engenheiro químico a magnata do fitness demonstra seu espírito empreendedor e visão. Sua capacidade de reconhecer oportunidades e assumir riscos calculados levou à criação da Smart Fit, uma marca que revolucionou a indústria fitness. Sua jornada serve como inspiração para aqueles que buscam fazer grandes mudanças de carreira e perseguir seus sonhos, por mais não convencionais que sejam.
Gran Chaco perdeu 15,1% de vegetação natural em menos de 40 anos, reportou MapBiomas
Segundo as notícias que foram publicadas no início de setembro pelo portal do Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas Brasil), o Chaco — ou Gran Chaco, como também é chamado — perdeu 15,1% de vegetação natural em cerca de quatro décadas: entre 1985 e 2023. Este é o segundo maior bioma da América do Sul, estendendo-se pela Argentina, Bolívia e Paraguai.
“Os dados revelam que, embora 78,7% do Gran Chaco ainda esteja coberto por vegetação natural, foi observada uma perda de 18% da vegetação lenhosa natural (árvores e arbustos) no período (entre 1985 e 2023). Isso equivale a 15,1 milhões de hectares”, reportou o MapBiomas. Além disso, “nos últimos 39 anos, a vegetação lenhosa natural diminuiu de 84,3 milhões de hectares para 69,2 milhões de hectares”, acrescentou a entidade.
O MapBiomas também acentuou que somente 9% do Gran Chaco estão em áreas protegidas, com 88% coberto por vegetação lenhosa natural. “Enquanto a área de agricultura em áreas protegidas aumentou em 72,8 mil hectares — um crescimento de 450% em relação a 1985 — foi registrada uma perda de 87,1 mil hectares de superfície de água (26%) entre 1985 e 2023 nestas áreas”, escreveu a reportagem.
“O Gran Chaco é a segunda maior formação florestal da América do Sul, depois da Amazônia, e enfrenta sérias pressões pela expansão agropecuária e degradação ambiental”, acentuou o coordenador nacional do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) e integrante da equipe do Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso da Terra do Gran Chaco Americano (MapBiomas Chaco) na Argentina, José Volante.
Os dados reportados pelo portal do MapBiomas Brasil são da nova coleção de mapas anuais de uso e cobertura da terra feita pelo MapBiomas Chaco, que foi lançada no dia 3 de setembro.
Sobre o MapBiomas Chaco
O MapBiomas Chaco começou em fevereiro de 2017 como uma continuação do projeto MapBiomas Brasil, e envolve uma rede colaborativa de especialistas da Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai.
Sobe quase 80% o número de jovens de 16 e 17 anos aptos a votar este ano, na comparação com 2020
Subiu 78% o número de jovens de 16 e 17 anos de idade que estão aptos a votar nas eleições municipais deste ano, quando a comparação é feita com o pleito de 2020. Atualmente, existem no país 1.836.081 eleitores nessa faixa etária, contra 1.030.563 no pleito de quatro anos atrás. Com isso, o eleitorado de 16 e 17 anos representa, agora, 1,17% de todo o eleitorado brasileiro — que soma, em 2024, 155.912.680 votantes.
Vale lembrar que os brasileiros só são obrigados a votar a partir dos 18 anos de idade, sendo essa uma prática facultativa nos dois anos imediatamente anteriores, bem como a partir dos 70 anos completos.
A faixa etária com maior eleitorado de 2024 é, no entanto, a de 45 a 59 anos, que conta com 38.883.736 eleitores aptos a votar este ano. Os dados em questão constam no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em reportagem sobre o assunto, publicada no último dia 27 de agosto, a Agência Brasil destacou, ainda, que, “nas eleições gerais de 2022, os adolescentes haviam comparecido em número ainda maior, com o alistamento de 2,1 milhões (51,13% acima de 2018)”. Contudo, o canal de notícias esclareceu que o TSE “evita fazer a comparação entre os dois tipos de eleição, pois há localidades que não participam das eleições municipais, como é o caso de Brasília, Fernando de Noronha e das seções eleitorais no exterior”.
Já entre as pessoas com 70 anos completos de idade ou mais, que também não são (mais) obrigadas a votar, 15.208.667 eleitores estão aptos a ir às urnas este ano — número que é 23% maior do que o de 2020 (12,3 milhões), e representa, por sua vez, 9,76% do eleitorado total de 2024. Isso significa que, somando os jovens abaixo dos 18 anos e os idosos acima dos 70, cerca de 17 milhões de brasileiros aptos a votar no próximo mês de outubro poderão escolher se exercerão ou não esse direito.
Em julho, confiança do consumidor sobe pelo segundo mês seguido, mostra FGV Ibre
Segundo as notícias da Sondagem do Consumidor, divulgada no último dia 25 de julho pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela entidade, subiu 1,8 ponto em julho ante junho — alcançando, desta forma, 92,9 pontos no sétimo mês do ano. Esse é o segundo mês consecutivo de alta do indicador. “Em médias móveis trimestrais, o índice ficou praticamente estável, variando 0,1 ponto, para 91,1 pontos”, acrescentou o relatório do FGV Ibre.
De acordo com o que explicou a Sondagem, a alta da confiança do consumidor observada em julho foi influenciada, especialmente, pelas expectativas em relação aos próximos meses — visto que nas avaliações sobre o momento atual ocorreu estabilidade. Nesse sentido, também em seu segundo mês consecutivo de alta, o Índice de Expectativas (IE) subiu 3 pontos na passagem de junho para julho, atingindo 101,1 pontos no mês mais atual. Enquanto isso, o Índice da Situação Atual (ISA) se manteve estável em 81,6 pontos, seu maior nível desde novembro de 2023 (82 pontos).
“Em julho, a confiança dos consumidores aumentou pela segunda vez consecutiva, motivada principalmente pela melhora nas expectativas para os próximos meses, com forte alta do indicador de situação financeira futura das famílias”, detalhou a economista do FGV IBRE, Anna Carolina Gouveia. “A avaliação dos consumidores sobre a situação presente, por outro lado, ficou estável no mês e continua caminhando de lado”, reforçou ela.
Gouveia também destacou que o aumento da confiança do consumidor segue sendo impulsionado, “majoritariamente, pelas faixas de renda mais baixas”. Segundo a economista, “esse resultado parece estar alinhado com um mercado de trabalho mais aquecido e controle da inflação, fatores preponderantes para formar a percepção dos consumidores dessa faixa”. A íntegra da Sondagem do Consumidor, publicada pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV, apresenta esses e demais dados e informações sobre o assunto.
IGP-M desacelerou em junho, diz FGV Ibre
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,81% em junho segundo as informações divulgadas no final do mês, dia 26, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). O resultado do sexto mês do ano significa uma desaceleração ante maio, quando a taxa ficou em 0,89%. De acordo com o FGV Ibre, com esse resultado, o IGP-M acumula uma alta de 1,10% no ano e de 2,45% nos últimos 12 meses. “Em junho de 2023, o índice tinha registrado taxa de -1,93% no mês e acumulava queda de 6,86% em 12 meses anteriores”, informou, também a entidade.
Dentre os componentes do indicador:
- O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,89% em junho, o que se trata de uma desaceleração ante à taxa de 1,06% registrada em maio;
- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,46% no sexto mês de 2024, ante à taxa de 0,44% observada em maio; e
- O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou uma alta de 0,93% em junho, o que se trata, por sua vez, de uma aceleração ante à taxa de 0,59% observada no mês anterior.
Segundo as notícias do Coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, André Braz, “os desafios climáticos e a sazonalidade foram determinantes nos destaques do índice ao produtor e do índice ao consumidor”. De acordo com o que especificou ele, “no IPA, as maiores contribuições vieram da soja, do café, da batata e do leite; itens que também tiveram impacto no IPC”. Não por coincidência, acrescentou Braz, “a batata e o leite também foram destaques significativos no varejo”. Além disso, completou o Coordenador, “o INCC apresentou avanço influenciado pela mão de obra”.
Mais dados e informações a respeito da evolução do Índice Geral de Preços – Mercado podem ser encontrados na publicação completa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV.
Brasil deixou de registrar cerca de 11% dos casos de homicídio no país em 2022, estima Ipea
Segundo os dados do Atlas da Violência 2024, divulgado no dia 18 de junho pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil pode ter deixado de registrar quase seis mil casos de homicídios em 2022. As estatísticas oficiais mostram que o país contabilizou oficialmente naquele ano um total de 46.409 homicídios, explicou uma reportagem publicada pelo Ipea no mesmo dia 18 de junho. Todavia, o Atlas da Violência 2024 “revela que esse número é subestimado, devido à grande quantidade de mortes violentas por causa indeterminada ocorridas no país”, frisou o Instituto.
A estimativa dos autores do estudo é de que, na verdade, o total de homicídios em 2022 tenha chegado a 52.391, somando a quantidade de casos oficialmente registrados com os que ficaram ocultos. Os 5.982 homicídios não contabilizados significariam 11,4% desse total de mais de 52 mil homicídios estimados.
Em uma análise mais ampla, considerando o período entre 2012 e 2022, os autores do Atlas da Violência 2024 avaliaram que, nessa década, 51.726 homicídios ficaram sem registro no Brasil. “Para que possamos entender melhor a magnitude do problema, o número total de homicídios ocultos nesses dez anos foi maior do que todos os homicídios que ocorreram no último ano analisado”, ressaltou o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e coordenador do Atlas, Daniel Cerqueira. Entre 2019 e 2022, por sua vez, o número de homicídios ocultos no Brasil foi de 24.102 projetou, ainda, a publicação.
Esses e demais dados e notícias sobre o assunto estão disponíveis na reportagem completa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Sobre o Ipea
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada se trata de uma fundação pública federal vinculada ao Ministério do Planejamento e Orçamento. De acordo com o que afirma o portal da entidade, as atividades de pesquisa do Ipea “fornecem suporte técnico e institucional às ações governamentais para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiros”. Saiba mais sobre o Instituto.
Quase seis em cada dez indígenas no Brasil têm menos de 30 anos
Mais da metade da população indígena no país tem menos de 30 anos de idade, segundo o que destacou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início de maio, dia 3. É o que apontam os resultados do “Censo Demográfico 2022: Quilombolas e indígenas, por sexo e idade, segundo recortes territoriais específicos”, divulgado pela entidade.
Os dados da publicação mostram que a população mais jovem tem um peso mais elevado entre os indígenas em comparação à população total residente no Brasil. “Verifica-se que 56,10% dos indígenas têm menos de 30 anos de idade, enquanto a população residente do país tem 42,07% da população nessa faixa”. Por outro lado, 10,65% da população indígena têm 60 anos de idade ou mais no país, percentual que sobe para 15,81% entre a população total residente no país.
“Já a idade mediana, que é um indicador que divide um grupo entre os 50% mais jovens e os 50% mais velhos, foi de 25 anos para os indígenas e de 35 para a população do Brasil como um todo”, acrescentou a reportagem da Agência de Notícias IBGE.
“A publicação traz uma atualização do perfil demográfico dessa população em relação ao Censo 2010. Esses dados são importantes para subsidiar as políticas educacionais indígenas, que têm uma política de educação diferenciada, assim como políticas de saúde, como vacinação de crianças, e assistência, que dependem desse recorte de faixa etária e sexo”, explicou a responsável pelo Projeto de Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE, Marta Antunes.
Outros destaques do IBGE
- O estado do Acre é quem apresenta a menor idade mediana entre a população indígena (17 anos de idade), seguido por Roraima e Mato Grosso (ambas com 18 anos);
- O maior peso percentual de indígenas está na faixa de idade entre zero e 14 anos (29,95%);
- A região Norte do país é a que tem o menor índice de envelhecimento da população indígena: 19 pessoas com 60 anos ou mais para cada 100 indígenas de até 14 anos de idade.
Confira todos os destaques sobre o tema na reportagem completa publicada pela Agência de Notícias IBGE.
Indicador de Incerteza da Economia brasileira subiu 2,1 pontos em janeiro
Dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), divulgados no último dia 31 de janeiro, apontaram que o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), medido pela entidade, subiu para 109,1 pontos no primeiro mês de 2024. O resultado se trata de um crescimento de 2,1 pontos ante a pontuação de dezembro de 2023, (107 pontos).
Contudo, mesmo com a alta, IIE-Br manteve-se abaixo dos 110 pontos, “na região avaliada como de incerteza moderada”, explicou o relatório do FGV Ibre.
Dentre os dois componentes do Indicador de Incerteza da Economia, Mídia (que é baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online), subiu 4 pontos em janeiro, para 112,2 pontos — contribuindo positivamente, com 3,5 pontos, para a evolução do índice agregado. Já “o componente de Expectativas (construído a partir da média dos coeficientes de variação das previsões dos analistas econômicos) recuou 6,2 pontos no primeiro mês deste ano, caindo para 93 pontos. Esse é menor nível desde novembro de 2017 (92 pontos) do componente de Expectativas, que, por sua vez, contribuiu de forma negativa, com – 1,4 ponto, para evolução do IIE-Br em janeiro.
Segundo o que destacou a economista da FGV Ibre, Anna Carolina Gouveia, “a análise de texto das notícias consideradas como indicativas de incerteza econômica sugere certa tranquilidade no front macroeconômico interno (juros, inflação e câmbio), exceto no que diz respeito ao cumprimento ao longo do ano das metas estabelecidas no arcabouço fiscal”. Ainda segundo Gouveia, as maiores fontes de pressão para a alta do Indicador de Incerteza da Economia de janeiro vieram de fatores como: aumento do pessimismo com a economia global, previsões menos favoráveis para o crescimento chinês e riscos geopolíticos diversos.
Todos os dados e informações sobre a evolução do IIE-Br estão disponíveis na íntegra da publicação feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV.